sábado, 28 de agosto de 2010

Quase liberdade.


Sentir o vento no cabelo,fechar os olhos, deixar a pista te guiar sob a moto, chegar a um lugar só seu, olhar o mar, dar estrelinhas e depois se jogar na areia com um grito, contar as estrelas e acreditar que vão nascer verrugas nos dedos, tomar banho de mar e fingir que está em uma ilha paradisíaca, voltar para a moto, colocar o fone de ouvido no máximo e cantar junto com a música, fazer o que quiser sem se importar com o que o fulano vai falar, dizer pra pessoa que você mais odeia no mundo o que você sente por ela e depois mandar um beijo, sentar na grama em dia de chuva e abrir a boca e ficar indignada por nenhum pingo cair dentro dela, inventar códigos para falar com a melhor amiga e se divertir por ninguém estar entendendo nada, sair com a roupa mais ridícula que você tem no armário e não ligar pros comentários.
Porque ser criança sempre foi mais legal, a sua essência sempre encantou a todos, e sua sinceridade, o seu jeito de se divertir, mas infelizmente todos nós perdemos algum dia a nossa inocência, então procuramos na ‘liberdade’ a felicidade, ou melhor, na quase-liberdade, porque alguma hora tudo volta ao normal.